
Com o objetivo de abarcar a diversidade de ritmos, estilos e necessidades de estudantes de idiomas, Priscila Leitch fundou a PLCC Idiomas, solução de aprendizado de idiomas com professores ao vivo, com uma metodologia de ensino de inglês e espanhol que une cultura pop, tecnologia e educação.
De acordo com a CEO, o ambiente virtual de aprendizagem da PLCC parte da vivência real do aluno, considerando suas referências culturais, necessidades pessoais e profissionais e até as inseguranças particulares com o idioma. “Unimos esses elementos com uma abordagem que faça sentido para ele (devido ao uso de raporte e mapeamento do seu estilo de aprender antes de começar as aulas), usando seus gostos como ponto de conexão e motivação”, explica. “Nós levamos em consideração as preferências de cada aluno, por exemplo, se o estudante não gostar de músicas internacionais, não as usamos. Se ele adora futebol, vamos adaptar o tema para isso”, acrescenta.
Por meio da plataforma de ensino, filmes, séries, músicas e até mesmo memes vão além do entretenimento, são usados para contextualizar o idioma com foco na praticidade e efetividade. Priscila reforça que a estrutura do aprendizado nasce das demandas do próprio aluno.
“A tecnologia entra como ponte: organiza e personaliza o processo, sem roubar o protagonismo da experiência humana. No lugar de uma aula tradicional, o aluno vive um idioma que faz sentido para ele, diferente de grande parte do mercado que ainda se baseia em PDFs”, detalha. “Nós usamos exercícios interativos em cima de músicas e cenas disponíveis no YouTube. Um aluno consegue entender melhor a estrutura da língua quando aplicada em algo que ele gosta, que chame sua atenção, como um filme ou música”, complementa.A fim de incluir todos os níveis de estudo, Priscila explica que existem diferentes abordagens. Para iniciantes, por exemplo, é usado um método multissensorial, que conta com apoio visual, auditivo e contextual.
“Já para quem tem dificuldade de aprendizado ou bloqueios com o idioma, oferecemos reforço com atividades lúdicas, revisões personalizadas, repetições espaçadas. A aula sendo particular e com o uso de raporte, o professor se molda ao estilo do aluno, já que não trabalhamos em cima de um sumário de livro com data para terminar”, frisa.
Em relação a conversação, ela é estimulada com atividades práticas, desafios interativos e encontros virtuais, inclusive com nativos. “Criamos situações reais de uso para que o aluno vá perdendo o medo de falar e buscando construir confiança de forma leve e progressiva. Acaba sendo natural”, acrescenta.
Os resultados, de acordo com Priscila, têm sido positivos e a PLCC Idiomas já conta com uma taxa de renovação de alunos acima de 99%. Além disso, a CEO destaca que muitos alunos relatam uma melhora na autoconfiança, tanto na fala quanto na compreensão oral.
“Também observamos avanços rápidos em vocabulário, espontaneidade e interesse contínuo pelo idioma. Outro dado importante é que mais de 60% dos nossos alunos seguem aprendendo mesmo após alcançar seus objetivos iniciais, como uma entrevista de emprego ou uma viagem, porque se conectaram de fato com o processo”, informa.Tecnologia e conexões humanas
Segundo dados do Mapeamento de Edtechs 2022, dentro das instituições mapeadas, entre os segmentos de atuação existentes o ensino de idiomas corresponde a 16% do setor. Para Priscila, o avanço da tecnologia, especialmente da inteligência artificial (IA), é um dos principais motores de transformação do ensino de idiomas.
“Isso é positivo, mas também traz um risco real: o enfraquecimento das conexões humanas no processo de aprendizagem. O mercado, de forma geral, tem desvalorizado as aulas ao vivo, a troca de ideias e o espaço para reflexões mais profundas — substituindo tudo isso por interações com avatares ou IA, que simulam uma conversa, mas sem emoção, sem escuta real, sem improviso, sem empatia”, alerta.
A profissional acrescenta que a IA e outros recursos digitais são usados na PLCC Idiomas, mas com a premissa de potencializar a experiência humana, e não substituí-la. “A tecnologia deve servir como apoio — para personalizar o conteúdo, reforçar o aprendizado e otimizar o tempo —, mas o protagonismo continua sendo do aluno em diálogo com um professor real, que entende suas dificuldades, respeita seu ritmo e oferece o que nenhum algoritmo é capaz: conexão de verdade”, comenta.
“Acreditamos que o idioma não se aprende só com repetição, se aprende com vivência, com trocas, com afeto e com referências. E é justamente isso que prepara o aluno para se comunicar no mundo real, com outras pessoas, e não só com máquinas”, afirma. “Em nossa plataforma de streaming e nas nossas aulas ao vivo, nós buscamos valorizar o erro como parte fundamental do processo de aprendizagem, já que são nesses momentos que identificamos um sinal de coragem, de início de conexão com o idioma, indo muito além de uma falha gramatical”, conclui.
Para conhecer a metodologia da PLCC Idiomas, basta acessar: https://plccidiomas.com/